sábado, 5 de março de 2011

O destino e eu


Em meu carro velho, seguindo pela estrada 60B, eu me oriento por um mapa qualquer. Mas deveria eu, ser guiada por um simples pedaço de papel quando posso tomar um novo caminho e dar a minha mesma um pouco mais de aventura?
Afinal, pra que voltar ao meu cotidiano? Pra ficar estressada, perder a verdadeira magia dessa vida, e desejar todos os dias estar exatamente como estou agora?
Não, eu vou seguir essa rota, a que eu mesma fiz, com destino a uma nova oportunidade de aproveitar verdadeiramente a minha vida.
Ligo o rádio. Abaixo o vidro para poder sentir o vento soprando em meu rosto e cabelo, e aumento a velocidade sem receio de ser pega ou algo assim. Nada me intimida.
E lá vou eu, a garota que não tem o destino nas mãos, mas que pode levá-lo de um modo menos chato. Com meu Ford Galaxy 1965, ouvindo hardcore e sentindo na pele a verdadeira definição da palavra vida.


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